Só mais um café
Se cerrar os olhos bastasse
Para não mais enxergar-te
Mais e o Ballet de sombras pela fresta da porta?
As vozes aacendem luzes, cegado posso senti-las.
Atordoado no labirinto onde tento das lembranças escapar
Embriagado de Kerouac, jazz e café
Saberia onde estava o cinzeiro até dez minutos atrás
Em algum lugar onde meus pés tocariam jamais
Minha infinita ausência estará ela a cantar
Guardando em seus lábios o beijo que jamais lhe dei
Em outro cenário que não o de sua metafísica imaginação
Contando os dias no mês de abril enquanto falava-me
A respeito de Rimbaud, Lispector, Caio F. e Ramil
Hoje eu lhe falaria de Wynona, Kubrick e Tarantino
E com certeza para ti isso sorria tão agressivo
Sem pudor algum, seria o assunto das conversas imaginárias
Do diálogo de pensamentos distantes de mãos dadas
Com o que selamos nosso destino não juntos
Ao suicidarmos nossas chances de semelhantes rumos
Em algum dia de não inverno, restando-me senso nenhum
Caminho ou direção, onde tudo se resume a uma metáfora
Minha vida transformada em uma bússola quebrada.
Luís- CoffeeBoy
http://coffeeboylivinginacup.blogspot.com
nossa, quem escreveu isso?
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